Alia Emar olhou em toda a roda da ilha. Conhecia as
casas uma a uma, muitos enfeites dos salões, os meses riscados nos calendários,
as camas de ferro branco do hospital, as rachas na sala da escola, as sardas
dos irmãos mais pequenos das suas amigas, os ninhos dos corvos marinhos, a
balança alemã onde neste momento deviam estar a pesar o pão para o distribuir
de triciclo de porta em porta, sabia todo o repertório de canções que
assobiavam os garotos na praça, as próprias metáforas com que a fustigavam
anonimamente os admiradores das suas coxas e tornozelos, os pumas em
sobressalto que se ofereciam para lhe lamber os lóbulos e até os calcanhares
com saliva buliçosa e espermática. Seria este molho de mesquinhices a pátria?
Olá!
ResponderEliminarPeço desculpa mas eu não entendi muito bem o que está encima escrito.
Beijos e Boas Leituras :-D
leiturasfabulosas.blogspot.pt
Olá Joana, não entendeu em que sentido?
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