
Para quem já não recorda o enredo, 'pico' da wikipédia um pouco da sinopse:
"Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé que pertencia a uma família muito pobre e numerosa. A mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado e, como tal, passavam muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do irmãozinho mais novo, Luís.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinagens pela rua, a pregar partidas aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que ele era um mau menino. Todos estes factores faziam com que Zezé não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa. Somente de sua irmã Glória, a quem carinhosamente chama 'Godóia'.
Ao mudarem de casa, Zezé encontra no quintal da nova morada um pequeno pé de laranja lima. Inicialmente, a ideia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim a sua grande amiga e confidente, aquela que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia da família. O menino teve também um grande amigo no português Manuel Valadares."
Para esta noite de sexta-feira - ou, quem sabe, para a manhã de sábado, depois de uma saída que descomprima do stress da semana - deixo-vos primeiro o trailer de apresentação do filme, depois uma pequena entrevista com José de Abreu, o actor que veste a pele de Manuel Valadares, o Portuga, na qual revela a forma como fugiram à figura estereotipada pela qual os portugueses são ainda identificados no Brasil.
Ah. E se tiverem curiosidade em reler o início do livro "O Meu Pé de Laranja Lima" está aqui, na rubrica Primeiro Parágrafo. Bom fim-de-semana. E boas leituras, pois claro!