Aterrado em Dublin, os primeiros passos foram dados a procurar a literatura, os livros, os cantos e recantos que dedicam frases aos grandes escritores, livrarias velhas e novas e, pois claro, a visita a este Museu.
O Museu dos Escritores em Dublin (ver site
aqui) tem o ar de casa antiga, fachada típica do centro da cidade. Mas passa um pouco despercebido, portanto qualquer turista distraído pode facilmente perdê-lo.
À entrada, o simpático Sr. pergunta-me se quero levar um aparelho que explica tudo o que vamos acompanhando ao longo das salas. Enumera vários idiomas, o nosso não. Opto pelo Inglês - acreditei ser sempre preferível escutar na própria língua do que, por exemplo, Castelhano.
E assim comecei a viagem. Pelas origens da Literatura Irlandesa até aos nossos dias. Foi óptimo acompanhar a história de Jonathan Swift, George Bernard Shaw, Oscar Wilde, W. B. Yeats, Samuel Beckett, James Joyce, entre tantos outros.
O museu apresenta primeiras edições de alguns títulos, velhas máquinas de escrever, objectos pessoais, retratos, cartas escritas à mão, pinturas... Um infindável número de coisas interessantes que nos transportam a outros tempos, à vida de alguns dos nossos heróis literários. A tantas histórias desconhecidas...
Confesso que não sabia que Bram Stoker - por pura ignorância - era Irlandês. E lá estava imortalizada (por entre outros escritos e objectos) a sua grande obra: Drácula.
O espaço tem, bem lá no fundo, uma loja simpática. Aproveitei para trazer duas obras de Joyce:
Dubliners e
A Portrait of the Artist as a Young Man.
Saio do Museu com uma sensação enorme de alegria. Sinto que fiz parte da História. Daquele espaço, daqueles escritores, daquele ambiente... da história da minha própria vida.