Como sabem, a Editorial Presença tem três exemplares para oferecer aos seguidores do Clube de Leitores - do livro Lisboa, A Cidade Vista de Fora, 1933-1974 de Neill Lochery. E o nosso desafio foi simples: que escrevessem sobre a cidade.
Estas são as cinco melhores frases a concurso. E vão agora a uma grande final que decorre até dia 5. As mais votadas ajudam o júri a decidir os vencedores e serão contadas em comentário a este post (aqui no blog, na página do facebook ou também no grupo).
Boa sorte!
O que faz de Lisboa uma cidade única?
Lisboa... és uma cidade única... Nas tuas fotos que parecem quadros, nos sons, nos cheiros. Em qualquer lugar teu, onde me encontre tens mil histórias a contar... desde os ferros forjados das varandas, aos carris das tuas ruas calcetadas, em que o eléctrico teima sempre em chiar... Os manjericos em Junho às janelas a enfeitar e as sardinhas assadas que nos fazem babar... O assador das castanhas, que se faz apregoar... As ruas estreitas que ao castelo vão dar... passando casarios de bairros tão teus... de noite e de dia teus encantos, fazem embalar sonhos meus... és Lisboa.
Ana Maria Brito Jorge:
Ana Maria Brito Jorge:
Lisboa: espera por nós... Por toda a eternidade que demorarmos a chegar, ela espera e envolve-nos com o azul límpido do Tejo ou com a neblina misteriosa dos dias mais cinzentos... E o reencontro será uma explosão de fogo de artifício sobre as curvas moldadas das colinas!...
E G Miranda:
Ser nossa a luz que irradia
a foz que se faz larga estrada
Tejo donde partem já não as naus
mas o desejo...
Passarinho:
A mistura de tradição e modernidade. A pluralidade de culturas, mas ao mesmo tempo a fidelidade à identidade nacional. Lisboa é singular pela sua história e pelo seu olhar posto no mundo e no futuro.
Alexandra Rafael:
Andei zangada contigo. Era, talvez, a nuvem cinza que te cobre e te mascara à vinda na ponte. Percorri-te as ruas, um pouco contrariada. Sentia-me estrangeira no teu chão. Foi só quando descobri torres e minaretes, portas (as minhas queridas portas) cheias de vida é que te comecei a amar. Vi-te de fora e vi-te por dentro. Percorri as ruas estreitas e passei os dedos por frisos de janelas, vi as roupas estendidas em despudor, cores garridas a contrastar com a parte cosmopolita. Encerras em ti todo um mundo, Lisboa. Todos os tremores, todos os cercos, não te levaram o encanto dos dias à beira rio.
E G Miranda:
Ser nossa a luz que irradia
a foz que se faz larga estrada
Tejo donde partem já não as naus
mas o desejo...
Passarinho:
A mistura de tradição e modernidade. A pluralidade de culturas, mas ao mesmo tempo a fidelidade à identidade nacional. Lisboa é singular pela sua história e pelo seu olhar posto no mundo e no futuro.
Alexandra Rafael:
Andei zangada contigo. Era, talvez, a nuvem cinza que te cobre e te mascara à vinda na ponte. Percorri-te as ruas, um pouco contrariada. Sentia-me estrangeira no teu chão. Foi só quando descobri torres e minaretes, portas (as minhas queridas portas) cheias de vida é que te comecei a amar. Vi-te de fora e vi-te por dentro. Percorri as ruas estreitas e passei os dedos por frisos de janelas, vi as roupas estendidas em despudor, cores garridas a contrastar com a parte cosmopolita. Encerras em ti todo um mundo, Lisboa. Todos os tremores, todos os cercos, não te levaram o encanto dos dias à beira rio.
Consulte o livro no site da editora? http://www.presenca.pt/livro/lisboa-1933-1974/
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