segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Daqui vão sair os 3 vencedores do passatempo «Lisboa, A Cidade Vista de Fora, 1933-1974»

Como sabem, a Editorial Presença tem três exemplares para oferecer aos seguidores do Clube de Leitores - do livro Lisboa, A Cidade Vista de Fora, 1933-1974 de Neill Lochery. E o nosso desafio foi simples: que escrevessem sobre a cidade. 

Estas são as cinco melhores frases a concurso. E vão agora a uma grande final que decorre até dia 5. As mais votadas ajudam o júri a decidir os vencedores e serão contadas em comentário a este post (aqui no blog, na página do facebook ou também no grupo). 

Boa sorte!


O que faz de Lisboa uma cidade única?


Gina Matos: 

Lisboa... és uma cidade única... Nas tuas fotos que parecem quadros, nos sons, nos cheiros. Em qualquer lugar teu, onde me encontre tens mil histórias a contar... desde os ferros forjados das varandas, aos carris das tuas ruas calcetadas, em que o eléctrico teima sempre em chiar... Os manjericos em Junho às janelas a enfeitar e as sardinhas assadas que nos fazem babar... O assador das castanhas, que se faz apregoar... As ruas estreitas que ao castelo vão dar... passando casarios de bairros tão teus... de noite e de dia teus encantos, fazem embalar sonhos meus... és Lisboa.

Ana Maria Brito Jorge: 

Lisboa: espera por nós... Por toda a eternidade que demorarmos a chegar, ela espera e envolve-nos com o azul límpido do Tejo ou com a neblina misteriosa dos dias mais cinzentos... E o reencontro será uma explosão de fogo de artifício sobre as curvas moldadas das colinas!...

E G Miranda:

Ser nossa a luz que irradia
a foz que se faz larga estrada
Tejo donde partem já não as naus
mas o desejo...


Passarinho:

A mistura de tradição e modernidade. A pluralidade de culturas, mas ao mesmo tempo a fidelidade à identidade nacional. Lisboa é singular pela sua história e pelo seu olhar posto no mundo e no futuro.

Alexandra Rafael:

Andei zangada contigo. Era, talvez, a nuvem cinza que te cobre e te mascara à vinda na ponte. Percorri-te as ruas, um pouco contrariada. Sentia-me estrangeira no teu chão. Foi só quando descobri torres e minaretes, portas (as minhas queridas portas) cheias de vida é que te comecei a amar. Vi-te de fora e vi-te por dentro. Percorri as ruas estreitas e passei os dedos por frisos de janelas, vi as roupas estendidas em despudor, cores garridas a contrastar com a parte cosmopolita. Encerras em ti todo um mundo, Lisboa. Todos os tremores, todos os cercos, não te levaram o encanto dos dias à beira rio.

Consulte o livro no site da editora? http://www.presenca.pt/livro/lisboa-1933-1974/

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