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sábado, 5 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Carregas em ti todo o Outono do mundo
Sei dos candeeiros que te incendeiam a noite por dentro.
Sei dos mares que te pintam os cabelos
De finíssimo azul.
Sei do céu que se veste sorridente
Colorindo-se de ti.
Sei dos mares que te pintam os cabelos
De finíssimo azul.
Sei do céu que se veste sorridente
Colorindo-se de ti.
Sei não existir folha no passeio
Que não seja caminho
De mim para ti.
Que não seja caminho
De mim para ti.
Todas as cores do céu,
São todas as cores em que te vejo.
São todas as cores em que te vejo.
Todas as cores do céu,
São todas as cores do amor.
São todas as cores do amor.
Gonçalo Naves
Todos os tempos verbais à conquista da Feira do Livro do Porto, pelas mãos da Snob
Enquanto não chega a apresentação oficial, fico muito feliz por comunicar que o meu primeiro livro («Todos os Tempos Verbais») irá estar à venda no stand da livraria Snob, durante todo o período da Feira do Livro do Porto
A Feira do Livro é de 4 a 20 de Setembro, nos jardins do Palácio de Cristal. Procurem o stand 65 (Livraria Snob | Livraria Miguel de Carvalho).
Quem sabe se não tomamos um café num desses dias?
Rodrigo
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
nenúfares
É do borogodó: Dos Chatos, de Mário Quintana
"O maior chato é o chato perguntativo. Prefiro o chato discursivo ou
narrativo, que se pode ouvir pensando noutra coisa… Me lembro que fiz um
soneto inteiro — bem certinho, bem clássico e tudo — durante o assalto
ao Quarto do Sétimo, isto é, quando um veterano de 30 me contava mais
uma vez a sua participação nas glórias e perigos daquela investida.
As velhotas que nos contam seus achaques também são de grande inspiração poética.
Mas que fazer contra a amabilidade agressiva do chato solícito? Aquele que insiste em pagar nossa passagem, nosso cafezinho, ou quer levar-nos à força para um drinque, ou faz questão fechada de nos emprestar um livro que não temos a mínima vontade de abrir…
Ah! ia-me esquecendo dos proselitistas de todas as religiões. Os proselitistas amadores, que são os piores. Quanto aos sacerdotes que conheço, registre-se em seu louvor que eles sempre me falam de outras coisas. Ou me julgam um caso perdido ou um caso garantido… Bem, qualquer que seja o caso, deixam-me em paz.
O que pode acontecer de mais chato no mundo é o chato que se chateia a si mesmo, o autochato.
Para essa extrema contingência, descobri em tempo que a última solução não é o suicídio. É escrever, desabafar para cima do leitor, o qual, se me leu até aqui, a culpa é toda dele.
Há gente para tudo…"
Mário Quintana
* Publicação do Caderno H, 1973.
** escolhido por Penélope Martins
As velhotas que nos contam seus achaques também são de grande inspiração poética.
Mas que fazer contra a amabilidade agressiva do chato solícito? Aquele que insiste em pagar nossa passagem, nosso cafezinho, ou quer levar-nos à força para um drinque, ou faz questão fechada de nos emprestar um livro que não temos a mínima vontade de abrir…
Ah! ia-me esquecendo dos proselitistas de todas as religiões. Os proselitistas amadores, que são os piores. Quanto aos sacerdotes que conheço, registre-se em seu louvor que eles sempre me falam de outras coisas. Ou me julgam um caso perdido ou um caso garantido… Bem, qualquer que seja o caso, deixam-me em paz.
O que pode acontecer de mais chato no mundo é o chato que se chateia a si mesmo, o autochato.
Para essa extrema contingência, descobri em tempo que a última solução não é o suicídio. É escrever, desabafar para cima do leitor, o qual, se me leu até aqui, a culpa é toda dele.
Há gente para tudo…"
Mário Quintana
* Publicação do Caderno H, 1973.
** escolhido por Penélope Martins
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Bai'má Benda: Há que ser criatibo pra passar a férias na aurdeia...
Há que ser criatibo pra passar a férias na aurdeia...
domingo, 30 de agosto de 2015
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