terça-feira, 12 de julho de 2016

Dizer Bénédicte Houart

E não há duas sem três. E, a não ser que me falte o pio, mais haverão. Desta vez escolhi dar voz a um poema lindo da Bénédicte Houart, filha de pai belga e mãe portuguesa, nascida nos arredores de Bruxelas, que vive actualmente em Coimbra, onde se dedica à escrita e à tradução. 

Transcrevo-o aqui, para ser mais fácil entender:

"nem todos os homens que
saem de minha casa saem de minha cama
nem todos aqueles que
saem da minha cama saem de dentro de mim
nem todos os que
saem de dentro de mim chegaram sequer a lá entrar
não, nada é tão líquido assim
"


Espero que gostem. Para mim foi um prazer lê-lo em voz alta.

Ana Almeida

 

eternidade

quando a tarde
poisa no íntimo
do gesto luz
a eternidade.




Helder Magalhães



domingo, 10 de julho de 2016

From the Cayman com amor 5

"AvóDezanove e o Segredo do Soviético", de Ondjaki. Desconhecia este autor até os meus cunhados me oferecerem, no Natal, este livro escrito por um angolano que em 2008 recebeu o prémio Grinzane for Young African Writer. Gostei da história e fartei-me de rir. (Caminho)



Foto e legenda: Sofia Reis, portuguesa, jornalista e fotógrafa.