Foto: Pedro Ferreira |
Porque as escritas não se fazem só de letras também há espaço para a exposição que resulta de um protocolo estabelecido entre o município da Póvoa de Varzim e a Fundação de Serralves, a Biblioteca Municipal irá acolher a Exposição “Poesia Experimental Portuguesa” da Colecção da Fundação de Serralves. Esta reúne e apresenta obras e edições paradigmáticas desta intervenção experimental, realizadas entre a década de 60 e a década de 80, abrangendo assim um período compreendido entre 1964, data da edição do primeiro número dos “Cadernos de Poesia Experimental”, e 1984, data da recolha dos materiais presentes em “Poemografias”, o último livro e exposição que reúnem nomes históricos do experimentalismo com alguns dos seus mais recentes continuadores. São apresentadas nesta exposição obras de Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto de Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares, os nomes mais representativos do Experimentalismo português ao longo deste período.
Apesar da abertura oficial do Correntes d’Escritas ter sido no dia 23, a 19 de Fevereiro, já tinha subido ao palco do Auditório Municipal a peça Bela Dona, Apalavrado 3 de Pedro Eiras e com encenação de Renata Portas.
Foto: Pedro Ferreira |
Claro está há também uma Feira do Livro, organizada pela Papelaria Livraria Locus.
As Correntes já não são só da Póvoa e para além das escolas por onde andaram já vários dos autores, o Correntes d’Escritas ruma a Lisboa onde, no dia 1 de Março terá lugar a 10ª mesa do evento. “Para lá deste lugar, ninguém diz as palavras” (A Inexistência de Eva, da Filipa Leal, Deriva Editores) dará mote a uma conversa moderada por Raquel Ochoa e que irá reunir Conceição Lima, David Toscana, Inês Pedrosa, Kirmen Uribe e Uberto Stabile.
Amanhã, sexta-feira, seremos dois aqui do blogue (eu e o Rodrigo Ferrão) a visitar e cruzar palavras pela Póvoa. Procurem-nos!
Foto: Pedro Ferreira |