quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Passatempo «Todos os tempos verbais», de Rodrigo Ferrão


O Clube de Leitores e o autor têm três exemplares de Todos os tempos verbais para oferecer à melhor frase / parágrafo / pequeno poema que inclua:
- o título do livro.

As melhores respostas enviadas em comentário a este post (tanto aqui no blog, como na página do facebook ou ainda no grupo) vão a uma finalíssima de 3 dias a ser votada pelos membros do blog e seguidores. 

O envio das frases deve ser feito até Domingo, dia 11 de Setembro. Nos dias seguintes, anunciaremos as respostas que vão seguir para a finalíssima.

O concurso é válido para Portugal continental e ilhas.

Boa sorte! 

*O vencedor(a) terá que enviar-nos a sua morada. Se não o fizer, o Clube atribuirá o livro a outro(a) finalista. Fique atento(a)!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Como li «A amiga Genial», Elena Ferrante

 
Entrei na história de Elena e Lila com extrema curiosidade, numa viagem longa (já sabia), repartida por 4 volumes.

Ferrante escreve um livro fácil de ler, o ritmo de leitura faz-se bem.

Tudo se passa num bairro de Nápoles, carregado de episódios violentos. As duas amigas crescem neste clima, tirando grandes notas, numa notável competição - facto que faz a história ganhar uma vida própria.

Lila abandona a escola e vai trabalhar com a família, na sapataria. Elena mantém-se a estudar, virando a melhor aluna.

No entanto, Elena vive atormentada com a graciosidade, a beleza e a inteligência de Lila. Por longas páginas, pensei que «A Amiga Genial» seria Lila. Mas, na verdade, é esta personagem que caracteriza Elena com este título.

No final, Lila casa com um importante e rico rapaz, sob o patrocínio de homens influentes que dominam o bairro...

Vamos ver como vai continuar a história, já me atirei ao 2.º volume!
Vale a leitura, cheira-me que a história vai dar um filme.
 
*por Rodrigo Ferrão

incandescências


a verdade lavra
flor no azul dos dias
pele em chama
luz a matéria oculta.


Helder Magalhães


s
cianótipo d'erva

o vaso de porcelana


Image result for vaso de porcelana milenar chines
Certa vez, em um mosteiro,  a morte chegou para o leal Guardião do Templo e o Mestre Zen, no cumprimento de sua obrigação, convocou todos os discípulos para escolher entre eles quem substituiria tal perda.
O  Mestre recebeu todos no salão principal ao redor de uma mesa adornada por um lindo vaso de porcelana. O vaso era uma peça de extraordinária beleza, reconhecida por seu valor histórico milenar. Depois de algumas poucas palavras, o Mestre apontou para o vaso e disse:
– Aqui está o nosso problema.
Os discípulos se agitaram com a provocação do Mestre. Alguns coçavam a cabeça, outros esfregavam as mãos, muitos tinham os olhos em lágrimas.
Depois de algum tempo com profundo silêncio, um jovem se aproximou da mesa, saudou seu Mestre com respeito, apanhou o vaso e, sem expressar dúvida, o atirou no chão partindo a relíquia em mil pedaços.
Vendo o vaso partido, o Mestre abraçou o jovem e disse:
– Eis aqui o nosso novo Guardião do Templo, ele zelará por nossa paz sem se deixar seduzir por quaisquer artifícios.

* Penélope Martins reconta este conto de sabedoria.
** Toda terça, há ponte para ligar leituras de Portugal e do Brasil, com os blogs Clube de Leitores e Toda Hora Tem História, respectivamente, porque leitura é do borodogó!