O SUECO. Durante os anos da guerra, quando eu ainda era um menino de
escola, este era um nome mágico no nosso bairro de Newark, mesmo para os
adultos separados há apenas uma geração do velho gueto de Prince Street e ainda
não totalmente americanizados para caírem de cangalhas com as proezas de um
atleta de liceu. O nome era mágico; também o era a sua cara esquisita. Dos
poucos estudantes judeus loiros do nosso liceu preponderantemente judaico,
nenhum outro tinha nada que se parecesse, nem de perto nem de longe, com aquela
fria máscara Viking, de maxilares bem marcados, daquele rapaz loiro e de olhos
azuis nascido na nossa tribo e que se chamava Seymour Irving Levov.
* Tradução de
Maria João Delgado e Luísa Feijó
* Revisão de
Álvaro Marques
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