sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Editora PruX Táta: A Jabarda

Depois de ter saído mais um livro póstumo de um autor português, do qual nos recusamos a dizer o nome, podendo apenas dizer que se trata de um dos prémios nóbeis (ou nobéis?), a PruX soube que o autor havia escrito apenas três páginas e alguém levou aquilo à Bimby e, após um intrincado programa, obteve trezentas páginas de livro e um suflê.

Ora, a PruX orgulha-se de estar na linha da frente (apen...as em matérias editoriais; no que toca a rambóias foge sempre do lugar de maquinista) e publica mais um livro póstumo do autor. “A Jabarda” de Josué Saramagate não é de Josué Saramagate. Ou melhor, é. Mas só na essência. 

O que acontece é que o autor, quando ainda era vivo, sentiu-se mal após um jantar de secretos de porco preto e teve que regurgitar. Fê-lo sobre uma blusa de sua mulher e esta esqueceu-se dela no armário, ficando por lavar. Há pouco, voltou a pegar na blusa e reparou que a regurgitação, para além de seca e extremamente sólida, parecia-se muito com uma coisa. Era uma coisa que ela queria que fosse uma ideia para um livro.

Deste modo, reuniu uma comissão em mistérios literários, composta por Dan Brown, José Rodrigues dos Santos e Cláudio Ramos (este último na categoria de “Mistério por ninguém saber como continua a escrever livros”) que decifraram o famoso vómito e fizeram daquilo uma espécie de pasta de papel a que, orgulhosamente, passámos a chamar de livro.

Venha provar mais um petisco literário de Josué!


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1 comentário:

  1. Este post foi escrito por António Lobo Antunes, o arqui inimigo do não dito?
    Quanto ao alegado «livro», há que fazer uns troquinhos, que isto de ter uma fundação sai caro!
    Fernanda

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