terça-feira, 9 de abril de 2013

Clarice Lispector na Gulbenkian

Estive em Lisboa no passado fim-de-semana. Entre outras coisas, fui à Gulbenkian. Além da maravilhosa exposição 360º Ciência Descoberta, deixo aqui uma sugestão de aventura: o mundo de Clarice...

Informa o site e o panfleto da exposição:

Três décadas e meia após a morte de Clarice Lispector, a Fundação Gulbenkian apresenta a exposição A hora da Estrela, integrada nas comemorações do Ano do Brasil em Portugal. Divulgar a obra de uma das mais destacadas vozes da literatura brasileira é um dos objetivos desta exposição, que ocupará a Galeria de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian entre 5 de abril e 23 de junho.

Aproximar as gerações mais novas da sua obra é um dos objetivos da exposição, que tem a coordenação e curadoria de Júlia Peregrino (a mesma coordenadora de Fernando Pessoa, Plural como o Universo), mas também do escritor Ferreira Gullar, Prémio Camões 2010. A exposição já foi apresentada no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Bogotá, tendo sido visitada por mais de 700 mil pessoas.


A galeria de exposições temporárias do Museu receberá a mostra tal como foi vista no Brasil, dividida em seis núcleos, e onde se pretendem recriar ambientes dos seus livros ou passos da sua existência. Textos, fac-símiles, fotografias e documentos pessoais são mostrados nesta exposição, que também recria ambientes e cenários que inspiravam a escritora. Cartas de Erico Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes e muitos outros, ajudam a conhecer melhor a personalidade de Clarice.

Nascida na Ucrânia, em 1920, Clarice Lispector chegou ao Brasil com menos de dois anos de idade. Antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em 1937, viveu em Alagoas e em Pernambuco. Passou muitos anos fora, acompanhando o marido diplomata, mas nunca se desligou do Brasil, onde morreu em 1977. Perto do coração selvagem foi o primeiro dos seus 26 livros, hoje publicados em mais de 20 línguas.

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