ao canto dos galos na madrugada
já o amor era aurora
no espaço entre os vidros embaciados
pela humidade em que o solo
se revolve e fecunda
lançando ao mundo o germe
saliva suor sémen
essa aliteração onde nos sabíamos
o fim de novo começo.
Helder Magalhães
Laura Zalenga Photography |
Sem comentários:
Enviar um comentário