o teu rosto desfila aos meus olhos
como o outono às mãos das árvores
que logo ficam embriagados
pelos fios dos teus cabelos
ondulados da cor das romãs
colhidas por entre a polpa dos dedos
no andamento deste anoitecer
a lua deita-se num crescente alaranjado
querer beber-te num sopro a eternidade.
Helder Magalhães
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Marine Loup |
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