dizes que sou louco
quando grito ao vento
o teu nome.
dizes que sou tonto
por não saber controlar
o meu ímpeto.
dizes que sou parvo
quando tremo
ao falar de ti.
estamos numa corrida contra o tempo
e ele não joga a nosso favor.
nunca jogará.
neste jogo, neste jogo,
eu | não sei que mais diga, talvez
amo-te | daqui deste ponto até ao infinito,
tanto e tanto, | onde quer que estejamos,
só | eu e tu, sejamos meros patetas,
assim, | lançados ao destino,
unidos | aos abraços que gostaríamos,
na plenitude, | de ter tido.
para sempre ... para sempre.
e se jogarmos antes ao futuro?
Rodrigo Ferrão
*aos leitores: descubram formas de ler este poema - ele em si é um jogo
Foto: Rodrigo Ferrão
Sem comentários:
Enviar um comentário