na leveza do oiro sobre o vale
fôlego do outono por dentro do entardecer
quando luz a memória das estrelas
a noite é um pássaro no ventre dos olhos
escrevo a sombra flutuante entre os dedos
caminho sobre a água a que as palavras emergem
náufrago de um tempo a que não sei ser de pertença.
Helder Magalhães
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Pascal Hallou |
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