o prédio em voo
rápido
num 11 setembro das aves
e nós na corda riscada
entre uma nuvem
e outra
à revelia do medo
a dança que o equilíbrio
permite
Adiante a árvore abraça
a luz
e a noite cai, exausta
de tentar lavrar o epitáfio dos jardins
no canteiro minúsculo
Será Janeiro, um dia,
abrirás em flor e eu terei
morrido
Ana Almeida
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* autor desconhecido |
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