terça-feira, 8 de setembro de 2015

nocturno


há uma voz que flui
trémula no subterrâneo da noite
afunda-se de tão frágil
como uma âncora à procura do ventre

o eco é matéria de profundidade
cais suspenso na beleza que luz.


Helder Magalhães


Fotografia de Jorge Pombo

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