Não há subtileza
no adeus
agror só e um cheiro
fétido
a ermo, a pesar
a vazio onde a erva
é daninha
e nem a chuva vai lavar
os cestos da vindima dos dias
Não há aprumo
na despedida
por mais que a queiramos desenhar
assim
a direito
Não há finura
ou perspicácia
engenho ou ardil
que sopre na ferida que arde
incêndio descontrolado
na estrada que segue
outra direcção
Ana Almeida
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