o corpo expõe-se à verdade
pela água
depois de mergulhado
suspira vir à tona
não sem antes revolver
o negrume entre a lama
na nudez própria do fôlego
a quem os olhos
descreveram a órbita
da morte
quer-se o movimento
trémulo sobre a corrente
palpitação da voz
límpida que eclode à pele.
Helder Magalhães
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Ed Freeman Photography |
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