os nossos braços projectam-se
uns pelos outros
como se quisessem ser
árvores a tocarem o céu pela água
na profundidade das raízes
o sustento da casa
verás o silêncio
emergir e falar a língua
que apenas os olhos entenderão
saberás a amplitude
do amor na mão aberta
sobre o parapeito e tudo o mais
será o rútilo fôlego
que ampara o tecto.
Helder Magalhães
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Adriano Sodré Photography |
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