da sede de mim
que não me encontro
na corrente
no leito
esperar a represa
do peito
Poupa-me, fogo
às cinzas
ilusão que chama
bolo ao pão
no calor do lume
Dá-me ar
asas, voo
que o medo cerra-nos
e eu quero rasar
de leve as nuvens
Aguarda-me, terra
que a ti voltarei
Ana Almeida
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