Multidão de sem olhares eu sou,
Vejo o mundo deixar de ficar.
Mudo como sempre,
Não mudo, sou mudo,
Não gosto de mudar.
Quem pouco quer vê-se no afinal,
De casar por bondade.
E acaba por transformar,
A beleza em felicidade.
Que coisa estranha esta,
Tudo em meu redor é sabedoria,
Intelectuais, professores,
Doutores,
E eu coitado, sem categoria,
Fino travo a ironia.
E que doce tentação,
Ter inconsciência,
Desta inquietação,
Que é ser todo experiência,
Existindo com o coração,
E sem inteligência.
Por isso,
Para algo grande,
Permanecer sereno.
Porque o ego a crescer,
É o corpo mais pequeno
Gonçalo Naves
Foto tirada daqui: http://www.meditacaouniversal.com.br/um-pequeno-gesto-de-humildade-e-amor/
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