na luz azul do teu rasto
esboroa-se, lenta e tenaz,
a soma fragmentada
dos teus dedos
no assombramento
afeiçoado ao meu peito
e ouço o vento
varrer a praia
de todos os absurdos
intempestivos
que a sensatez
deixou para trás
Para que raio a faina
se nunca rende?
Ana Almeida
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* para conhecer mais sobre o artista Alexander Demidov, da Bielorússia, siga o link artdemidow.narod.ru |
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