quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O regresso do imprevisível

Sobre João César Monteiro foi dito muitas vezes que, como cineasta, "era uma merda". Mas, recordou certa vez o próprio, "diziam que o que eu devia fazer era escrever, porque para escrever tinha imenso jeito".  

A prova dos nove pode ser tirada a partir de dia 3 de Novembro, altura em que começa a ser editada a obra escrita deste polémico, irreverente e imprevisível português, como revela a notícia

A seu tempo, esta aventura editorial em que "não entra o deve e o haver", como explica Vítor Silva Tavares, espécie de coordenador-geral da iniciativa, incluirá a edição do único livro de poemas de João César Monteiro, "Corpo Submerso".
 

Esta edição de autor recheada de poemas surrealistas terá sido condenada à destruição pelo próprio autor. Mas "a amiga [e poeta] Luiza Neto Jorge pôde ainda, não sei como, sacar meia dúzia de exemplares e à socapa ofereceu a alguns amigos, entre eles eu, com a promessa de ficarmos com o bico calado”, revelou o editor e amigo do cineasta ao Público

Conheciam esta faceta de João César Monteiro? Descubram-na. 

Ana Almeida

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