à traseira de uma nuvem
arrasta-a pela galáxia
a tentar afogá-la nos nimbuescapes
temporais
ateia-lhe a cauda
no relampejar descarado
das trovoadas
explode-a em lágrimas ácidas
precipitadas
na combustão assaz danosa
da substância de que é feito o peito
Talvez se decomponha
sem me descompôr
deixar a descoberto
o aperto que cá vai dentro
Ana Almeida
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