xxxvii. (sacrário)
diante de uma caixa da mais banal madeira
(ou a imitação da contrafacção do mesmo)
está a mais consumida bolacha do mundo
é bom ser eternamente miúdo
e acreditar que naquela reles bolacha
tenho forças para brincar ao mundo
Pedro Sena-Lino
Henri Cartier Bresson, 1933, Sevilha
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