Ó que imenso dissipar
por assim gostar de tudo.
Com o meu ser estendido,
tenso ao apelo do mundo,
pulsando seu movimento
vou erguendo esta prisão.
Os pés retidos, imóveis,
pelos choques de atração
com a alma paralisada
contendo tanta largueza
e aspectos de vastidão.
Por que ter tantos sentidos,
o sentimento tão apto
e o coração vulnerável?
Por que o sentir sem repouso
num sentir que é um rapto,
exausto de comunhão?
Uma pobreza qualquer,
pobreza em voz, em beleza,
em querer, em perceber,
uma pobreza qualquer
onde eu possa enriquecer.
*Lupe Cotrim Garaude
por assim gostar de tudo.
Com o meu ser estendido,
tenso ao apelo do mundo,
pulsando seu movimento
vou erguendo esta prisão.
Os pés retidos, imóveis,
pelos choques de atração
com a alma paralisada
contendo tanta largueza
e aspectos de vastidão.
Por que ter tantos sentidos,
o sentimento tão apto
e o coração vulnerável?
Por que o sentir sem repouso
num sentir que é um rapto,
exausto de comunhão?
Uma pobreza qualquer,
pobreza em voz, em beleza,
em querer, em perceber,
uma pobreza qualquer
onde eu possa enriquecer.
*Lupe Cotrim Garaude
foto tirada daqui.
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