"Nasci do negro e do branco
e quem olhar para mim
é como que se olhasse
para um tabuleiro de xadrez:
a vista passando depressa
fica baralhando cor
no olho alumbrado de quem me vê.
Mestiço!
E tenho no peito uma alma grande
uma alma feita de adição.”
Francisco José Tenreiro (1921-1963), de São Tomé e Príncipe,
em “Canção do Mestiço”
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