segunda-feira, 28 de abril de 2014
Emílio Miranda, dia 20
Somos animais: não me fales de fome; conheço-a bem;
Como conheço a voz do sangue que me chama entre brumas e fantasias;
Ninguém come a lonjura sem se perder!
Os dentes da maçã que me devora
São vorazes mas a (in)digestão durará mil horas.
Emílio Miranda
Foto: Cláudia Miranda
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