não cabe a promessa nesse
jogo. no
amor, como na guerra, a estratégia é morrer. revirar olhos gemendo sem
pudores. entorpecidos se estrangulam, o beijo. expandem e se engolem. há
uma janela violada, pintura crua. veneziana penetrada pelo odor das
flores que só dançam para a lua. quem de paixão se esconde, da vida não
merece muito. ácido o sal que brota deste rio que cintila a ponta dos
dedos. as pernas entrelaçadas a ditar poemas.
Penélope Martins
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Gustave Coubert |
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