E ela sorriu, de se ver sorrir,
esforçando-se por acreditar
no esboço do seu sorriso.
Insignificante,
mesmo na felicidade,
defendia os restos que tinha dentro.
Defendia o coração,
para continuar a bater.
para poder respirar.
Defendia o sorriso,
porque era quase feliz.
Uma felicidade
em que apetecia chorar,
em que quase confundia
a alegria com a dor.
Raquel Serejo Martins
Raquel Serejo Martins
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