procuramos o frio no Inverno
para nos provar
que o coração bate
quente, enganado a pensar
que o tordo no ramo
canta para nossa alegria
que o sorriso da
floresta é de boas-vindas
que a lâmina de antiga
amada não nos quer mal
e nisto uns perdem-se
em desejos vãos,
outros saltam para aquele abismo
onde brota o calor mau
que me aqueceu o regaço
um dia
enquanto construía a
pirâmide que te ofereci.
mas é de brincar,
exclamaste
como podia ser de outra
forma?
Pseudo-poema de Marcos Foz, gravura do Pissarro
Sem comentários:
Enviar um comentário