segunda-feira, 24 de março de 2014

Destas 6 frases, 3 ganham um livro - passatempo «O Escândalo Modigliani»

P.V.P.: 13,41 € 
Data de Edição: 2014
Nº de Páginas: 224
Editora: Editorial Presença

Qual é a frase que escolhem para ser a vencedora do passatempo O Escândalo Modigliani - de Ken Follett?

Estas são as seis melhores frases a concurso. E vão agora a uma grande final que decorre até dia 27. As três mais votadas ajudam o júri a decidir os vencedores - basta comentarem este post (aqui no blog, na página do facebook ou também no grupo). 

Boa sorte!

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 Se fosse um detective, que pintor investigava? Porquê?

Sílvia Vicente

Se fosse detetive, eu investigava Vincent Van Gogh porque, não só me podia perder num maravilhoso roteiro que incluiria cada umas das encantadoras cidades por onde ele passou ao longo da sua conturbada existência, começando por Amesterdão, passando por Paris, Londres, Bruxelas, entre outras, como também me poderia perder no enigmático e colorido mundo das suas pinturas. Debruçar-me-ia sobre a sua obra, divagando ora sobre a importância do amarelo para o seu criador, ora sobre a influência dos transtornos e dores da sua mente e perceber se a riqueza das suas pinturas será apenas um reflexo das suas inquietações e experiencias marcantes, ou um vasto ponto de escape do pintor, que terá ajudado ou não a conduzi-lo a um ponto de libertação. Será que a “tristeza durará para sempre” ?

redonda

Picasso. Porque viveu durante muitos anos e teve muitas paixões. Quer pelo tempo, locais onde esteve e personalidades que conheceu, quer pelas paixões que teve e terá inspirado, haveria muito para investigar.

Angel

A investigação recai sobre Joan Miró.
Em todos os seus quadros Miró deixa uma mensagem secreta, pontos e linhas com mais cor ou reduzido aos pretos e brancos Miró passa mensagens.
A quem se destinam? O que querem dizer?
Assim se inicia uma longa investigação que pode pôr em causa a existência do blog Clube dos Leitores.


José Vieira

Sem dúvida, a minha investigação recairia sobre Eugène Delacroix, o pai do Romantismo francês na pintura! O facto de poder vislumbrar as grandes paisagens e acontecimentos que este retratou seria como ter um síndrome de Sthendal! De facto, "La mer a Dieppe" ou "La liberté guidant le peuple" são quadros de um alcance imenso. Saborear cada traço das suas cores quentes e sonhadoras que surgem num grito grande, bom, belo e justo que afirma: liberdade. O reviver o Romantismo por meio do pincel de Delacroix seria experimentar esse culto da natureza, o subjectivismo exacerbado, a sensibilidade sonhadora e, por outro lado, esse grito de revolta de um povo que quer pão e justiça! Investigar Delacroix seria investigarmo-nos enquanto povo que luta por uma identidade nacional e pan-nacional! Seria vaguear entre as revoluções de Julho de 1830 e as de 1848, mais conhecidas como a "Primavera dos Povos"! Oh, como seria estupendo seguir na alçada de Delacroix e ao mesmo tempo ir conhecendo outros artistas como Courbet, músicos como Bizet e Berlioz, escritores como Victor Hugo, pois não nos esqueçamos que Hugo, Berlioz e Delacroix foram sempre conhecidos como a tríade romântica francesa! Investigar Eugène Delacroix iria, sem dúvida, desembocar, naquela famosa expressão horaciana "ut pictura poesis", que não é mais que a ecfrasis entre pintura e música ou literatura. Como seria belo navegar nessas sinestesias ardentes e silenciosas, regadas com um fundo de céu azul que clama: verdade, velejando ideias e pensamentos que jamais algum sonhador almejara!
Enfim, investigar Delacroix seria investigar o Homem e o seu papel no mundo, pois, como disse Antero de Quental, "A Arte é a coisa santa da humanidade"!


xana.mpf

Investigaria Edvard Munch porque no seu quadro 'Grito' o pintor mostra uma profunda angústia e desespero existencial que pode ser fruto de um segredo obscuro, quem sabe até de um crime guardado a sete chaves no seu subconsciente.

Filipa Monteiro

Investigaria o Van Gogh, por todo o mistério inerente à sua vida.
Começando com as suas deslocações desde muito cedo por diferentes cidades e países, as suas várias casas... passando pelos seus estilos díspares de pintura que se metamorfosearam ao longo do tempo... o facto de, apenas ter vendido um quadro em vida... culminando... com a sua... auto-mutilação.
O porquê de tê-lo feito.
Porquê a atitude de depois de, cortar a própria orelha, (após um episódio menos bom com Gauguin), a foi entregar a uma prostituta, dizendo-lhe que a guardasse como se esta fosse o seu bem mais precioso... O porquê de, passado um ano e meio após esse famoso incidente se ter suicidado?
Algo de tão radical e vindo de uma pessoa com uma vivência tão misteriosa, faz-me pensar se se terá mesmo suicidado, ou se não estaria envolvido em algo que o ultrapassou...
Fica ainda outra pergunta por desvendar. . . Porque é que a relação com Gauguin o afectou tanto?
E ainda a frase proferida nos braços do irmão mesmo antes de morrer: "A tristeza durará para sempre". . .

*Os vencedores terão que enviar-nos a sua morada. Em caso de não o fizerem, o Clube atribuirá o livro a outro(a) finalista. Fiquem atentos!

1 comentário:

  1. A frase da Angel parece-me a que melhor desperta o espírito de investigação e suspense. Para mim, é a melhor.

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