domingo, 9 de fevereiro de 2014

Passatempo «A solidão dos inconstantes»


A autora tem um exemplar para oferecer aos seguidores do Clube de Leitores - do livro A solidão dos inconstantes. O livro será assinado e terá uma dedicatória para o/a vencedor(a)! 

Para participar, basta responder ao seguinte: Qual foi o momento mais solitário que viveram?

As melhores respostas enviadas em comentário a este post (tanto aqui no blog, como na página do facebook ou ainda no grupo) vão a uma finalíssima de 3 dias a ser votada pelos membros do blog e seguidores. 

O concurso é válido para Portugal continental e ilhas e o envio das frases deve ser feito até Domingo, dia 16 de Fevereiro. No dia seguinte, anunciaremos as respostas que vão seguir para a finalíssima.

Boa sorte! 

*O vencedor terá que enviar-nos a sua morada. Em caso de não o fizer, o Clube atribuirá o livro a outro(a) finalista. Fique atento!

13 comentários:

  1. A solidão não é apenas um estado de espírito; é um lugar. Já lá estive. Procuro lá estar. Sempre que escrevo. A escrita é a bebida e o alimento dos solitários. Que se encontram consigo mesmos, no mais recôndito dos pensamentos e da imaginação... O escritor é o solitário por excelência. Desprovido de excelências, exceptuando as que busca para a sua escrita...

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  2. Faz parte de mim, a solidão. Vive comigo, no silêncio dos meus dias. Dita-me palavras, quando a sombra que envolve o coração é como um manto apertado e algo tem de sair, nem que seja um grito, nem que seja um suspiro. O momento mais solitário... Os momentos. São aqueles, todos aqueles em que alma se encolhe de medo quando precisava de se erguer ao alto. Quando cada célula do ser se afasta dos ruídos do mundo e procura refúgio no vácuo, no nada... que se abre em tudo nos confins da imaginação.

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  3. O MEU MOMENTO SOLITÁRIO FOI LOGO A SEGUIR A SEPARAÇÃO DE FACTO....TROQUEI TUDO NA MINHA VIDA. ESCREVI MUITO PARA MIM...VIVI DE LONGE A MINHA VIDA DEPOIS ...DEPOIS VOLTEI A RESPIRAR

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  4. Gostava de inventar, de mentir. Gostava de ter essa capacidade. Gostava de responder de outra forma, que não esta. Gostava de não me sentir tentado a responder. Gostava. Mas não invento, não minto. Não respondo? Não gosto. Não foi um momento. Foram três. Três. Mas ficam para mim. São meus e intransmissíveis, como as identificações. Mas quando os vivi, melhor, quando os vivo e revivo, são bons. Sabem bem. São meus...e intransmissíveis. E quanto a vós, meus momentos de solidão, amo-vos, isso posso dizer. Aqui e em qualquer lugar. Não minto.

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  5. A solidao tomou conta de mim contantemente, ao deixar o meu pais, longe da familia e de amigos,longe das tradicoes, das dancas e das cancoes.

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  6. Hoje apetecia-me...

    Escrever-te uma carta.
    Que a tinta absorvida pelo papel que s'crevo me devolvesse a alegria sugada e roubada pela tua não presença .
    Que o teu rosto deixasse de ser memória, recordação. Que a minha escrita te moldasse e esculpisse para fora destas linhas e pudesses assim estar aqui. A sentir a brisa morna que brinca agora com o meu cabelo como a tua mão fazia .
    mesmo antes de a pousares na minha.
    Se continuar a sonhar contigo acordado , não vou querer mais adormecer. Prefiro mil vezes ficar e viver nesta dormência em que te tenho, do que fechar os olhos e mergulhar na tua ausência.
    A angústia de não saber quando, se, te volto a ver, a ter, de não existir dia, hora, um momento marcado, pesa sobre a mão que crava estas palavras, tornando-as tão carregadas como o denso nevoeiro da incerteza que te esconde.
    Desenho-te no ar com as memórias que resistem, que guardo, que agarro, que não deixo ...

    as que me restam !

    As que me ajudam nesta solidão, que vive aqui. Dentro de mim. Como um mal, como uma doença. Que me disforma, corrói. Que me consome e me esvazia a cada dia , de mais um pouco de ti ...

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  7. . A Lberdade é a Possibilidade do Isolamento

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  8. o último momento antes da solidão é o último suspiro antes de ser concretizado o nosso nascimento. depois ficamos sós, numa vida em que a humanidade está dividida em cubículos cerebrais.

    em relação à minha reles existência, o momento mais só foi quando julguei ser amada, quando julguei estar protegida.
    quando, por primeira vezm tive a ilusão de sermos um "nós", foi quando percebi que sempre estaremos sós.

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  9. O momento mais solitário que tive até hoje foi em Novembro de 2007.
    Tinha acabado de chegar a Peniche, cidade onde ia estudar até 2010. Após cinco dias de aulas, e de já conhecer algumas pessoas, chegou o fim-de-semana. Mal sabia eu o que me esperava.
    As pessoas com quem já tinha travado alguma afinidade, foram ter com os seus às suas terras. Eu fiquei sozinho, numa cidade nova, sem conhecer nada nem ningúem.
    Lembro-me como se fosse hoje, e espero, nunca mais me sentir assim.

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  10. Momento mais solitário

    traçado para o resto da vida

    a solidão

    do último beijo

    nas tuas mãos

    Mãe



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  11. No passado Domingo o vento forte levou o meu telhado cá em casa! :(
    Os meus pais no dia seguinte foram trabalhar e tive de ficar sozinha e tentar solucionar o problema! Liguei para os bombeiros, liguei para a protecção civil, etc. e ninguém podia resolver o meu problema. Foi tão assustador que ainda hoje tremo ao ouvir a mínima rajada de vento!

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  12. - O que é isso de estar solitário, pai?
    - Olha, filho é quando alguém está sozinho.
    - Sozinho? Mesmo? Sem ninguém, pai?
    - Sim sem ninguém!
    - Não é possível, pai!
    - Não? Porquê?
    - Ora! Porque mesmo sozinhos, podemos continuar a pensar nos outros. Mesmo que eu não esteja contigo, podes imaginar um diálogo. Não é? Assim como este que estas a ter agora comigo.

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  13. O momento mais solitário que podemos viver é quando estamos rodeados de pessoas, mas ainda assim nos sentimos sós. Quando temos mil palavras para dizer ao mundo, mas não há um único ser ao nosso lado que as queira ouvir. Quando a solidão deixa de ser apenas um momento, e passa a ser um modo de vida. Quando, quando, quando! Quando o tempo se dissipar e a nossa personalidade desvanecer, aí sim, estamos sós. Solidão. Quando o quando deixa de existir e dá lugar ao nada. Um nada ainda menos preenchido que o vazio.

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