domingo, 23 de fevereiro de 2014

Emílio Miranda, dia 11

Já fomos tudo e agora não somos nada
O vento beija as janelas onde se detém, reticente;
A luz aguarda no tapete
O momento em que alguém
A expulsará assim que entre…
Já fomos tudo, agora somos apenas
O pó que paira
Na penumbra
Tremulamente…

Emílio Miranda 


Foto: Cláudia Miranda

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