domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cronicando pela Ásia... quebrar a lei

Luang Prabang,
07 de Maio 2009


O fim-da-tarde em Luang Prabang foi para as compras. Como vos disse anteriormente, as pratas são um verdadeiro tesouro. Brincos, pulseiras... tudo o que possam imaginar. Os tecidos também são muito bonitos. Dá vontade de os trazer para a Europa e fazer roupa. 

Quando se compra alguma coisa no Laos, as mulheres abençoam a sua barraca com o dinheiro que lhe damos. Uma espécie de ritual de boa sorte. Agitam as notas em direcção aos objectos que têm, dizendo umas palavras e sorrindo muito. Participar numa compra é sustentar famílias, não é de admirar a felicidade com que ficam.

Depois de jantar, fui a um sítio com vista para o rio, do outro lado da cidade. Creio que se chamava Utopia. Depois segui para mais um bar, o Lao Lao Garden. O recolher obrigatório pôs-me o copo de plástico na mão e lá vim eu para a rua.

Como em tudo nestes países, os taxistas sabem sempre onde se quebram as leis. E lá se descobriu um sítio aberto depois do recolher obrigatório... ficava a uns vinte minutos de tuk-tuk. O espanto foi enorme quando lá cheguei: entrei num grande pavilhão de bowling

Olhei para os desordeiros que lá estavam: taxistas, estrangeiros e, claro está, prostitutas. O som era forte - um techno manhoso. E sim, as pessoas estavam lá a beber cerveja e a jogar bowling. Tudo na alegre cavaqueira, até às 3.30h da manhã! 

Digam lá se isto não são quebrar regras? Nem sei bem o que aconteceria se a polícia aparecesse... 

Sigo para casa tranquilo. Amanhã é dia de deixar a cidade. O objectivo é descer o Laos, com algumas paragens. 

Rodrigo Ferrão 

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