sábado, 25 de janeiro de 2014

Possivelmente, poema à tardinha

o tempo é maldito e remexe marés
antigas, escondidas, desconhecidas
até ao momento em que o pé ultrapassa a areia
e invade a água. Aí enlouquece-se ali mesmo
não do afogamento, 
mas do tempo.



Marcos Foz

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