segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Fazedores de Listas
Ou apenas a vã tentativa para explicar como o tempo desaparece como areia entre os dedos das mãos e blá, blá, blá!
Dos livros que li em 2013:
• Às Cegas – Claudio Magris
• O Jogo do Reverso – Antonio Tabucchi
• El Arte de Perder – Lola Beccaria
• Cemitério de Elefantes – Dalton Trevisan
• O Labirinto das Azeitonas – Eduardo Mendonza
• Estarás aí? – Guillaume Musso
• Prova de Vida (Diários 2004-2006) – Pedro Mexia
• A Mancha Humana – Philip Roth
• E os hipopótamos cozeram nos seus tanques – William S. Burroughs & Jack Kerouac
• Metade Maior – Julieta Monginho
• Pastoral Americana – Philip Roth
• Dentro de Ti Ver o Mar – Inês Pedrosa
• Bianca Come il Late Rossa Come il Sangue – Alessandro D’Avenia
• Contracorpo – Patrícia Reis
• Antes de Ser Feliz – Patrícia Reis
• Quanto mais depressa ando, mais pequena sou – Kjersti Annesdatter Skomsvold
• Onde Andará Dulce Veiga – Caio Fernando de Abreu
• Mi Amor en Vano – Soledad Puértolas
• El Libro Uruguaiyo de los Muertos – Mario Bellatin
• O Primeiro Amor – Joyce Carol Oates
• Debaixo de Algum Céu – Nuno Camarneiro
• Treze Contos de Sobressalto – Luísa Costa Gomes
• La ridícula idea de no volver a verte – Rosa Montero
• O Grande Retrato – Dino Buzzati
• La Hormiga que Quiso ser Astronauta – Félix J. Palma
• Teoria Geral do Esquecimento – José Eduardo Agualusa
• Yo Confieso – Jaume Cabré
• A Arte de Matar Dragões – Ignacio del Valle
• Nome de Guerra – José de Almada Negreiros
• Os Enamoramentos – Javier Marias
• A Vida Inútil de José Homem – Marlene Ferraz
• Deslizamento – Jorge Listopad
• Cotovia – Deszó Kosztolányi
• A Paixão – Almeida Faria
• A Vida Não é Aqui – Milan Kundera
• Amuleto – Roberto Bolaño
• A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert – Joël Dicker
• As Divinas Nádegas de Joana Ludovina – Fernando Mascarenhas
• Los Recuerdos – David Foenkinos
• Um Estranho em Goa – José Eduardo Agualusa
• O Anão – Pär Lagerkvist
• As Meninas da Numídia – Mohamed Leftah
• Receitas de Amor para Mulheres Tristes – Héctor Abad Faciolince
• Pássaros Sem Asas – Louis de Bernières
• Sangue Sábio – Flannery O’Connor
• O Céu é dos Violentos – Flannery O’Connor
• O Tempo dos Imperadores Estranhos – Ignacio del Valle
• Hotel Íris – Yoko Ogawa
• A Primeira Pessoa e outras histórias – Ali Smith
• Índice Médio de Felicidade – David Machado
• O Papagaio de Flaubert – Julian Barnes
• Três Homens num barco – Jerome K. Jerome
• Um Companheiro Inesquecível – Susanna Tamaro
• Origem e Ruína – Paulo Lima
• Última Paragem Massamá – Pedro Vieira
• Acabadora – Michela Murgia
Das pequenas conclusões:
• Dos reencontros seguros: Patrícia Reis, Inês Pedrosa, Julieta Monginho, José Eduardo Agualusa, Rosa Montero, Jaume Cabré, Julian Barnes, Héctor Abad Faciolince, Philip Roth, David Foenkinos.
• Das perdas de tempo: A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert de Joël Dicker e Estarás aí? de Guillaume Musso e Amuleto de Roberto Bolaño.
• Das surpresas boas à primeira leitura: Pássaros Sem Asas de Louis de Bernières, Última Paragem Massamá de Pedro Vieira, A Vida Inútil de José Homem de Marlene Ferraz, Quanto mais depressa ando, mais pequena sou de Kjersti Annesdatter Skomsvold, definitivamente autores que quero ler mais.
E mais deixo, para mim, duas das mais bonitas capas, porque os livros também são objectos.
E mais desejo a todos um feliz ano!
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Olá Raquel!
ResponderEliminarDos livros que leu, há dois que me suscitam alguma curiosidade, que são o "Anão" de Per Lagerkvist e o de Kerouac e Burroughs. Gostaria assim de saber se vale a pena a sua leitura.
O livro de Joel Dicker também já o tinha "sondado" e parecia-me interessante, mas depois da sua análise deixou-me um pouco reticente.
Obrigado
Ricardo Ramos
Olá Ricardo!
ResponderEliminarO "Anão" é um livro curioso, introspectivo, íntimo, medievo, revelador de hierarquias, mundanidades, do animal que somos, a apesar de por vezes árido, gostei e recomendo. O que se repete no livro do Guillaume Musso!
O Kerouac e Burroughs já não recomendo com tanto ímpeto.
Quanto ao Dicker, conheço gente que gostou, o meu problema é que a minha tacanhez não me permite gostar de um livro escrito por um suíço em que tudo dentro do livro, local, história, personagens é americano, é que nem um queijo, nem uma montanha, um costume, um rebuçado de ervas suíças que fosse, isso e outras coisas, falta-lhe poesia.
E as maiores surpresas literárias deste ano foram: Pássaros Sem Asas de Louis de Bernières; A Vida Inútil de José Homem de Marlene Ferraz e Última Paragem Massamá de Pedro Vieira, sendo que foi o meu primeiro contacto com estes três autores e três livros deliciosos, assim como três autores a seguir.