
eis que trançam cabelos, muitos bolsos de levar coisas, vestidos
leves e suspensórios,chapéus malucos e a aritmética do universo já faz
zumbido nos ouvidos nossos. são tantas as estrelas do céu, já sabemos
até com quanto pó de luar se faz uma porção de encantar. cantam fadas,
torcem rabos de porquinhos no salão e a bruxa, toda enfeitada de saiote
rodado, batom vermelho na boca imensa, só quer se divertir. cachimbo
sopra. eis que somos todos crianças na melhor forma de subir em árvore,
até mesmo a avó. eis que somos incontroláveis, inesgotáveis,
incompreensíveis, insubstituíveis, inquietos de infinito para tudo
imaginar.
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