05 de Maio 2009
Antes de embarcar oficialmente no Laos, ainda houve tempo para uns apontamentos finais e algumas fotografias... Uma dessas notas foi a descoberta de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia - aspecto muito peculiar numa Tailândia budista.
Olho em meu redor e faço o levantamento da população: duas inglesas, dois americanos (pelos seus 40 e muitos anos), dois neozelandeses, três israelitas e um finlandês.
De repente, o grupo perdeu o representante da companhia de viagens - pirou-se! Depois de alguma discussão, lá confiámos a missão a um novo homem que nos guiou até à fronteira, pediu os passaportes e carimbou o visto de saída. Algumas vacas pastavam ali ao lado, coladas ao posto fronteiriço.
A viagem começa. O rio recorta um estreito vale donde emergem montes carregados de um verde tropical, só imaginado por quem o vê. As águas correm rápido e são de um castanho escuro, com inúmeros redemoinhos. Rochas surgem como obstáculos, o perigo sempre à espreita.
A certa altura o barco encosta a outro. Um grupo de miúdos salta para dentro do nosso - querem vender cerveja, bebidas, batatas fritas e os snacks do mundo Ocidental. Compro uma caixa de pringles, naquela que será a minha única refeição antes de anoitecer.
Rodrigo Ferrão
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