Algures no Laos,
05 de Maio 2009
05 de Maio 2009
Imagine-se uma aldeia no meio do nada... Uma estrada e uns cem metros de casas. Rigorosamente mais nada a acrescentar. A descrição deste lugar inóspito é simples: duas mercearias, alguns restaurantes (ente os quais um Indiano) e muitos turistas procurando um pouso seguro para passar a noite.
Estou no fim do primeiro dia da viagem pelo rio Mekong. Amanhã chego a Luang Prabang.
Tudo se negoceia. Ainda não vi as novas notas do Laos. Negociei o quarto ainda na moeda da Tailândia e 50 Bat mais barato que as inglesas que vinham no grupo.
Depois de um banho revigorante, parti para jantar. O dinheiro é muito pouco e decidi caminhar para ver a aldeia. Não há nada para fazer. Planeei o dia seguinte. A pouca moeda tem que dar para o jantar e pequeno almoço de amanhã. O que sobrar servirá para almoço.
Ninguém sabe a que horas parte o barco de manhã. Observo os estrangeiros a ir de um lado para o outro. Convenciona-se que é prudente acordar pelas 8.30 e encontramo-nos no centro da vila.
Não há sinais de grande civilização. As luzes desligam por volta das 23. Fica apenas o mínimo. Descobri a verdade: no Laos há recolher obrigatório. Electricidade? Só a gerador!
Vou dormir. Não há mais nada a fazer...
Rodrigo Ferrão
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