04 de Maio 2009
Perante este cenário, acabei por entrar no país de barco. Sem saber muito bem o que me esperava, descontraído em mais uma aventura. Não havia tempo para exigências de última hora e o tempo estava a contar.
Antes de chegar à pequena aldeia fronteiriça parei no meio do nada. Para meu grande espanto, o cenário era o seguinte: uma casa de campo, umas quantas crianças, alguns animais de quinta. O que seria aquilo? Se a sua resposta foi «o sítio onde se tratava do visto», então acertou!
Estacionado em Chiang Kong, tive problemas em levantar dinheiro. Os cartões não funcionavam. Isto quer basicamente dizer que tinha uns 8 euros para dois dias de barco. Precisava de dormir na paragem do primeiro dia e, como é óbvio, comer.
Relaxei o que pude. Estava ainda no paraíso e aqui tudo se resolve por milagre. Naquele lugar inóspito, fui jantar a um bar que tinha alguns cachecóis de clubes ingleses e bandeiras de países espalhadas. O tecto carregado de andorinhas a construir o ninho, a pairar sob as nossas cabeças.
O sono, por fim, venceu. Amanhã as surpresas continuarão...
Rodrigo Ferrão
Sem comentários:
Enviar um comentário