01 de Maio 2009
Acordado e vestido, saí em direcção à estação de camionetas. Existem duas classes: a vip e a normal. Mas a normal parece-me extremamente bem.
Doze horas. Contaria assim o tempo entre Pukhet e Banguecoque. Partindo às seis da tarde e chegando ao nascer do sol daqueles céus poluídos da grande metrópole.
Fiz horas até ao embarque. Teclei um pouco e sonhei com a viagem. Disse olá à mãe por telefone, não mais do que trinta segundos...
Passo pelo supermercado e avisto uma menina de cinco anos à frente. Sozinha e carregada de compras, paga o que deve e sai como se nada fosse. Nada de estranho por estas paragens, há muitas crianças a tomar conta de si próprias ou a fazer recados aos pais.
Vejo uma mota a dar entrada numa camioneta como se fosse a bagagem do passageiro. Também não estranho, estamos na Tailândia... Tudo é possível por cá.
A noite chega e a viagem é conduzida por muitos pensamentos. Brinco com uns putos aos aviões de papel, mostro fotografias e vídeos que registei. Ficam encantados com a minha fraca habilidade para fazer aviões, mas felizes por os levarem para casa...
No meio da viagem, uma desejada pausa. Pouco tempo para pôr algo no estômago, mas o suficiente para tirar mais fotos. As áreas de serviço são também mercados. E há de tudo. É impossível descrever, só recorrendo a uma fotografia.
A carrinha vai gelada, os asiáticos são loucos por ar condicionado. Ponho uma manta por cima do corpo, estou rijo de frio. Mas a hora chega... durmo finalmente um pouco.
Rodrigo Ferrão
Fiz horas até ao embarque. Teclei um pouco e sonhei com a viagem. Disse olá à mãe por telefone, não mais do que trinta segundos...
Passo pelo supermercado e avisto uma menina de cinco anos à frente. Sozinha e carregada de compras, paga o que deve e sai como se nada fosse. Nada de estranho por estas paragens, há muitas crianças a tomar conta de si próprias ou a fazer recados aos pais.
Vejo uma mota a dar entrada numa camioneta como se fosse a bagagem do passageiro. Também não estranho, estamos na Tailândia... Tudo é possível por cá.
No meio da viagem, uma desejada pausa. Pouco tempo para pôr algo no estômago, mas o suficiente para tirar mais fotos. As áreas de serviço são também mercados. E há de tudo. É impossível descrever, só recorrendo a uma fotografia.
Rodrigo Ferrão
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