30 de Abril 2009
Imaginem uma gruta no meio do mar. Façam um esforço... Por entre aquelas pequenas ilhas escarpadas, surgem buracos escuros. E nada melhor do que pegar num caiaque e explorar todos os cantos. Com a ajuda preciosa de um remador, que conhece aquelas bandas como ninguém.
Fui parar a uma ilha sem praia no meio. O acesso era uma pequena entrada (só a nado ou com um barco pequeno chega lá alguém). Os movimentos suaves do remo conduziam-me por pequenos canais onde tinha que baixar a cabeça para não bater nas estalactites. Ao longe, apontou o guia, uma rocha com boca de peixe.
E, de facto, parecia.
Fui parar a uma ilha sem praia no meio. O acesso era uma pequena entrada (só a nado ou com um barco pequeno chega lá alguém). Os movimentos suaves do remo conduziam-me por pequenos canais onde tinha que baixar a cabeça para não bater nas estalactites. Ao longe, apontou o guia, uma rocha com boca de peixe.
Voltar ao barco principal com nova missão: ver a gruta dos morcegos! Lá avistei a escura casa dos bichos, ao longe. Uma toca no meio do oceano, aparentemente ninguém imaginaria ali vida... Entrei e rapidamente fiquei sem luz. Levava uma lanterna para apreciar o espectáculo. O cheiro era muito intenso, parecia enxofre. Apareceram os simpáticos animais, numa grande colónia. Dormiam pendurados de cabeça para baixo, muito sossegados e pachorrentos.
Pelo caminho pude apreciar as estalactites e estalagmites que se formaram ao longo dos anos. Uma tinha o nome de ice cream (gelado). Tirei algumas fotografias na escuridão. Fiz um ou outro filme. E continuei a ser guiado pelo remador novamente até à entrada.
Voltei a avistar a luz. Era tempo de partir para terra novamente. Para trás deixava todos aqueles pequenos Dráculas.
Voltei a avistar a luz. Era tempo de partir para terra novamente. Para trás deixava todos aqueles pequenos Dráculas.
Rodrigo Ferrão
Fantástica descrição, parecia que já fazia parte da história. Tenho a certeza que foi uma visita espectacular!
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