Cintilação V
Alguns vermelhos ferrugem dolorosos sentaram-se na margem
do rio.
O tempo pincelara os amarelos âmbar e os castanhos de ternura.
Da palidez da água emergiu um silêncio azul-violeta tocando um
nocturno de Chopin.
Cintilação VIII
Uma cotovia canta no pinhal.
À beira do poçu senta-se a tarde: no regaço,
meia dúzia de silêncios e um punhado de azul.
do rio.
O tempo pincelara os amarelos âmbar e os castanhos de ternura.
Da palidez da água emergiu um silêncio azul-violeta tocando um
nocturno de Chopin.
Cintilação VIII
Uma cotovia canta no pinhal.
À beira do poçu senta-se a tarde: no regaço,
meia dúzia de silêncios e um punhado de azul.
*Maria Isabel Matos Pereira
Convidada do Clube de Leitores.
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