A 45º 14’N, 12º 18E, O NAVEGADOR que vá subindo ao longo que vá subindo
ao longo da costa adriática de Itália encontra uma abertura na extensa linha
baixa da praia: e virando para oeste, com a ajuda da maré, entra numa laguna.
De súbito, desaparece o vigor tempestuoso do mar. A água em volta é baixa mas
opaca, a atmosfera curiosamente translúcida, as cores são pálidas, e sobre toda
a extensão da bacia de lama e água pesa uma sugestão de melancolia. É como que
uma laguna albina.
* Tradução de
Raquel Mouta
Sem comentários:
Enviar um comentário