sexta-feira, 7 de junho de 2013

1º Parágrafo: A Catedral do Mar


No momento em que ninguém parecia prestar-lhe atenção, Bernat ergueu o olhar para o límpido céu azul. O sol ténue de finais de Setembro acariciava os rostos dos seus convidados. Investira tantas horas e esforços na preparação daquela festa, que apenas um tempo inclemente poderia deslustrá-la. Bernat sorriu para o céu outonal e, quando baixou o olhar, o sorriso acentuou-se, ao escutar o alvoroço que reinava no terreiro empedrado que se abria em frente à porta dos corrais, no piso térreo da casa rural.


* Tradução de Ana Duarte

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