No momento em que ninguém parecia prestar-lhe atenção, Bernat ergueu o
olhar para o límpido céu azul. O sol ténue de finais de Setembro acariciava os
rostos dos seus convidados. Investira tantas horas e esforços na preparação
daquela festa, que apenas um tempo inclemente poderia deslustrá-la. Bernat
sorriu para o céu outonal e, quando baixou o olhar, o sorriso acentuou-se, ao
escutar o alvoroço que reinava no terreiro empedrado que se abria em frente à
porta dos corrais, no piso térreo da casa rural.
* Tradução de
Ana Duarte
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