Recentemente cruzei-me com este livro e despertou a minha curiosidade. Publicado recentemente pela Tinta da China, vou estar atento às opiniões para ver se compro.
O livro apresenta-se assim:
Mais importante ainda, o estudo da história faz parte das necessidades de formação de cidadãos politicamente conscientes, capazes de se baterem pelos seus ideais democráticos. Afinal de contas, como salientava Bloch, o regime nazi pôs a descoberto a irresponsabilidade de muitos intelectuais. A sua passividade e até o seu colaboracionismo frente a um regime feroz — fundado em interpretações históricas míticas ou totalmente falaciosas — traduziram-se numa incapacidade gritante para se dedicarem ao estudo da história e para se libertarem do peso do passado.
Para Que Serve a História? relança este debate cívico e intelectual e ao mesmo tempo questiona, sem complacências, os vícios e a pobreza que, segundo o autor, imperam hoje nas universidades portuguesas.
Diogo Ramada Curto
Historiador, ensina desde 1981 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi professor visitante nas universidades de Brown, Yale e no King’s College de Londres. Entre 2000 e 2008, foi professor da Cátedra Vasco da Gama em História da Expansão Europeia no Instituto Universitário Europeu (Florença). Em 1988, colaborou na fundação da colecção «Memória e Sociedade» (Editorial Difel) que dirigiu sozinho entre 1995 e 2005, e onde fez publicar 35 títulos de história e ciências sociais. Em 2010, participou na criação da nova colecção «História e Sociedade» (Edições 70), que conta já com 10 títulos publicados. É bibliotecário da Casa Cadaval. Escreve regularmente no jornal Público. O seu último livro intitula-se Cultura Política no Tempo dos Filipes (1580-1640) (Lisboa: Edições 70, colecção «Lugar da História», 2011).
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