quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ernest Hemingway em Abril

O livro que escolhi para leitura conjunta do blog dispensa apresentações. O Velho e o Mar é uma história que cabe nas melhores recordações do nosso imaginário. E há tanto para falar sobre ele!

Oportunidade para o lerem pela primeira vez ou simplesmente recordar... Fiquem connosco, por este mar de aventura.


O Velho e o Mar é, porventura, a obra-prima de maturidade de E. Hemingway. Santiago, um velho pescador cubano, minado por um cancro de pele que o devora cruelmente, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe. Vai então bater-se, durante quatro dias, com um enorme espadarte, que conseguirá de facto capturar, para logo o ver ser devorado por um grupo de tubarões. Esta aventura poética, onde Hemingway retrata, uma vez mais, a capacidade do homem para fazer face e superar com sucesso os dramas e as dificuldades da vida real, é seguramente uma das suas obras mais comoventes e aquela que mais entusiasmo tem suscitado, ao longo de mais de meio século, entre os seus fiéis leitores.*

*sinopse da edição portuguesa, editada pela Livros do Brasil.


(...) este pequeno romance passa por ser uma obra-prima da literatura contemporânea e talvez que o tempo o ponha entre as obras-primas da literatura universal. Pode dizer-se que, em toda a parte, e independentemente de felizes ou infelizes traduções, público e crítica receberam com entusiasmo este livro. Não é, no entanto, uma obra extensa, de acção complexa, de variado e movimentado ambiente. É, antes, um breve poema em prosa, uma epopeia de simples trama, singelamente narrada. Mas é, por outro lado, muito mais do que isso: um breviário nobilíssimo da dignidade humana, escrito com a mais requintada das artes. Poucas vezes, no nosso tempo, terá sido concebida e realizada uma obra tão pura, em que a natureza e a humanidade sejam, frente a frente, tão verdade.*

*Jorge de Sena, Prólogo da Edição de 1956

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