Um sábio disse uma vez que, para além de perder a mãe não há nada mais
saudável para uma criança do que perder o pai. Embora, com toda a franqueza, eu
jamais pudesse subscrever semelhante afirmação, seria a última pessoa a
rejeitá-la liminarmente. Naquilo que me diz respeito, se enunciasse uma
doutrina do género, esta não detonaria qualquer vestígio de amargura em relação
ao mundo, ou, melhor dito, não traria consigo a mágoa que implica o mero som
destas palavras.
* Tradução de
Mário Cruz e João Cruz
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